The last Kenpachi
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The last Kenpachi
#01 - Yachiru
No mundo shinobi da atualidade, as vilas estavam em constante conflito desde a grande guerra ninja. Até o momento, nenhum dos kages conseguiu estabilizar a situação. Não bastasse a desordem, o mundo shinobi continuava crescendo. Quer dizer, outros ninjas estavam nascendo, a constante roda da vida girava, trazendo novos protagonistas para este mundo. Infelizmente, a maioria deles não encontrava mais esperança e acabavam debandando para o lado do chaos. Tornavam-se mercenários. Essa época foi a grande ascensão dos mercenários e organizações ocultas que buscavam poder. Para o alívio de muitos, não se ouvia falar mais em Akatsuki, ou qualquer uma das antigas organizações. Todas estavam extintas. No entanto, esse vazio só serviu pra dar origem a novas organizações, algumas até piores, e o mundo talvez não tivesse mais protagonistas que pudessem detê-las.
Essa é uma história que se iniciou justamente numa dessas organizações. Ainda precária, eram mais conhecido como o bando Kenpachi. Mercenários qualificados do País da Água que volta e meia apareciam nas imediações de Kirigakure - vila oculta da névoa - para causar problemas. Eles eram temidos em alguns lugares, reconhecidos por seu destemor, impiedade, insensíveis. Matavam o que tinham que matar. Qualquer um que lhes fosse problema, eram eliminados. Mas entre eles, se consideravam uma família. Eram 12 deles no começo. Aos poucos um ou outro foi se juntando ao bando, eram chamados de seguidores. Nem sempre acompanhavam os 12 principais, já que eles costumavam sair em trabalhos que só os mais qualificados deveriam ir. Portanto, somente os 12 eram mesmo reconhecidos como os verdadeiros Kenpachi. Esses mercenários eram nômades, não tinham moradia fixa, aproveitavam-se apenas do que conseguiam em suas invasões e saques em vilas menores. Como não havia mais um Mizukage por perto, não havia também qualquer tipo de lei ou segurança que os impedisse. Fora alguns ninjas mais habilidosos que tentavam combatê-los. Mas, para piorar a situação, os Kenpachi eram extremamente habilidosos na arte da espada, além de conhecer a fundo ninjutsus elementais e afins. Era difícil se equiparar a eles.
Tudo parecia estar indo bem, quando numa semana fatídica, os Kenpachi decidiram que invadiriam o complexo moradia dos Koori, um clã muito conhecido por suas habilidades elementais que lhes garantiam domínio sobre o Hyouton, elemento composto que origina o gelo. Mas os Kenpachi eram destemidos, confiavam em suas habilidades. Sem contar que o líder do bando tinha motivos pessoais que o guiavam nessa invasão. Decidiram o dia, arquitetaram tudo. Eram até um pouco inteligentes, precavidos. Esperaram um dia em que todos do complexo Koori estivessem despreparados. Contavam com ajuda de alguns seguidores implantados no próprio complexo. Mal eles sabiam que foram traídos. Durante a invasão, os 12 Kenpachi foram surpreendidos por um grupo combatente dos Koori que dominavam muito bem as habilidades elementais do Hyouton. A guerra se estabeleceu ali, durou alguns dias, dias sangrentos para ambos os lados. Mesmo em menor número, os monstros Kenpachi causaram um enorme estrago. Mas aquilo não foi suficiente. Foram reduzidos a meros 6 membros. Em compensação o complexo Koori teve o maior desastre da história em mortes. Foram poucos os sobreviventes. Os que conseguiram escapar, refugiaram-se em Kirigakure, Os demais, sumiram. Mas, um deles chamou atenção do líder do bando. Uma garota, ainda bebê, fora deixada para traz. O líder do bando, já ferido fisicamente e emocionalmente, deixou-se amolecer e decidiu levar a garota consigo. Não se sabe ao certo o que lhe motivou, mas ele carregou a garota o percurso inteiro. Só pararam quando encontraram abrigo numa vila muito distante, onde tinham total segurança.
Depois do incidente no complexo Koori, não mais se ouviu falar dos Kenpachi por alguns anos. Inclusive, o tempo passou rápido. Eles recolheram-se na tal vila enquanto o líder do bando envelhecia, com suas feridas de guerra que lhe impediam de voltar ao campo de batalha. A garota que foi salva do massacre? Foi nomeada Yachiru Kenpachi, pelo próprio líder. Ninguém entendia essa afeição inusitada do mercenário mais temido entre eles, por uma bebêzinha. Intrigas começaram a germinar no bando, mas eram poucos que ousavam expor sua insatisfação perante o líder. Isso se chamava respeito. Ou temor, quem sabe. O fato é que os anos passaram até que Yachiru completasse por volta dos seus 14 anos. No decorrer desse tempo, ela foi treinada especialmente pelo líder dos Kenpachi. Aprendeu um pouco dos conceitos do mundo ninja, aprendeu sobre os elementos, aprendeu sobre sua origem no clã Koori. No entanto, aprendeu também sobre coisas que o resto do bando não sabia. Sobre o líder dos Kenpachi, descobriu que ele tornou-se um homem amargo depois de ter sido vendido como escravo para uma família dos Koori e ser maltratado por anos sob tutela deles. Foram anos de ódio resguardado, até que o líder resolveu tornar-se um mercenário e descontar o seu ódio em outras pessoas. Parecia ser uma história dura para uma criança, mas o líder Kenpachi fez questão de contar tudo para Yachiru, a quem ele considerava como filha. Certa noite em que conversavam, o velho lhe apoiou a mão sob o ombro direito, confortando-a, enquanto dizia;
- E não importa quanto ódio acumulei por todos estes anos, pois quando vi estes teus olhos púrpuros, eu esqueci de tudo. Só conseguia ver amor, só queria vê-la crescer e fazer tudo diferente. - Suas palavras soaram com rouquidão e certa amargura. Ele parecia arrependido do que fez por todos estes anos.
E acreditem ou não, não demorou para que acabassem com seu arrependimento. Yachiru foi enviada dias depois, como forasteira, para tornar-se aluna na academia Ninja de Kirigakure, já que eles estavam recrutando alunos com urgência. O líder Kenpachi viu ali uma oportunidade de livrar sua "filha" daquele mesmo destino cruel que ele teve. Mal a garota sabia que, logo depois de sua partida, houve um golpe de traição dentro do próprio bando Kenpachi onde o líder foi brutalmente assassinado. Desde então, nunca mais o nome Kenpachi foi ouvido novamente, por exceção das memórias de Yachiru que, por sua vez, estava pra começar uma nova vida.
THE LAST KENPACHI
Última edição por Hummingbird em Dom Mar 27, 2016 12:05 pm, editado 1 vez(es)
Re: The last Kenpachi
#02 - Time 03
A jornada da pequena Yachiru, no auge dos seus 14 anos, então começou.
Não foi difícil chegar em Kirigakure. Foi até muito bem recebida na vila, o que a deixou um pouco confusa. A garota não entendia de onde vinha toda aquela hospitalidade quando passou a vida toda sendo ensinada que Kirigakure era um antro de vilões, por assim dizer. O fato é que a pequena era jovem demais pra entender que, no atual contexto do mundo shinobi, as vilas que conseguissem força militar mais rápido, tomariam o poder mais facilmente. Kirigakure certamente estava na corrida.
Yachiru logo foi conduzida por alguns membros da vila até a Academia. Lá foi apresentada como forasteira que buscava abrigo na vila e para tal, tentaria passar nos testes da academia ninja. Infelizmente, ela não era a única. Muitos outros jovens de idade semelhante a dela, estavam dispostos a esse mesmo processo. Logo, uma grande turma se formou e um dos poucos senseis disponíveis na academia se dispôs a ensiná-los o básico. Não havia muito comprometimento ali, Yachiru logo percebeu isso. Os alunos eram jogados lá e tinham de aprender por conta própria, ou seja, muitos foram desistindo ao longo do percurso e sabe-se-lá o que aconteciam com eles, só que eles sumiam.
Alguns jovens conseguiam se destacar por suas habilidades singulares, Yachiru estava entre eles. Não que ela fosse um prodígio, mas os conhecimentos prévios que lhe foram passados pelo líder dos Kenpachi, garantiu certo avanço no seu aprendizado. Ela tinha jeito pra coisa, tinha todo o porte de um shinobi. Era comprometida, reservada, e acima de tudo esforçada. Afinal, aquela era sua única oportunidade de se tornar alguém. Decidida, Yachiru deu tudo de si na academia ninja. Foram alguns poucos meses de treinamento para que enfim, chegasse o momento de declarar os que estavam aptos a tornarem-se Gennins e os que não estavam. Gennin é uma classe dada aos shinobis jovens que ainda estão em treinamento. Como uma graduação. Eles podem ainda elevar sua graduação ao longo dos exames que são disponibilizados pela vila para avaliar seu desenvolvimento, mas este não era o momento. A garota dos longos cabelos negros e lisos aguardava ansiosa pela decisão. Eram poucos os shinobis que chegaram até o fim do treinamento junto dela, dentre eles, Yachiru só conseguiu memorizar o nome de um deles; Alan. Era um jovem muito gentil, parecia gostar de fazer amizades, estava sempre sorrindo, e não era muito determinado, mas era gente boa.
Para alívio de muitos, logo foram anunciados os nomes dos que estavam graduados. Yachiru estava entre eles, tal como Alan, e outros shinobis. Aquele mesmo sensei que antes os observava logo reuniu todos, dividiu-os em grupos menores de 3 membros em cada um, e anunciou que a partir de agora, todos seguiriam em grupo para um campo de treinamento. Lá, conheceriam um sensei pessoal que iria acompanhar os jovens em seu desenvolvimento daqui em diante. Agora, Yachiru era oficialmente uma residente de Kirigakure, com bandana e tudo. Todos receberam equipamentos básicos. Todos foram muito bem acolhidos por Kirigakure. Todos estavam sendo muito bem manipulados sem fazer a mínima ideia disso. Tão jovens...
O time 03 então estava formado. Por ironia do destino, Alan era um dos membros do time junto de Yachiru. O terceiro membro, a garota nunca chegou a conhecer. Ele não apareceu na hora e lugar combinados, nem tampouco se ouviu falar dele no time. A garota dos olhos púrpuros também não era do tipo sentimental, não deu muita audiência para esse ocorrido. Estava determinada a treinar e treinar, crescer o quanto antes.
O resto daquele fim de semana se deu de descanso. Yachiru aproveitou para conhecer melhor a vila. Descobriu logo que podia apanhar missões simples como trabalho voluntário ou coisa do tipo. Rendiam-lhe alguns ryous - dinheiro - como também prestígio e reconhecimento como Gennin. Pegando uma missão ali e outra aqui, Yachiru foi ganhando espaço em Kirigakure. A vila não era mais tão grande e imponente como já foi um dia, na ausência de um Mizukage então, qualquer ninja que se destaque já ganha apoio do povo que só clama por proteção outra vez. Contudo, Yachiru também foi tornando-se alvo de mercenários, gente que começou a vê-la como obstáculo, sem mesmo ela saber. As coisas em Kirigakure aconteciam mesmo na surdina, por baixo da névoa, muitas vezes bem debaixo do seu nariz.
Passou-se alguns dias até que finalmente o time 03 fosse convocado a comparecer no tal campo de treinamento. Yachiru recebeu uma carta em sua nova residência. O pássaro que lhe entregou a carta parecia-se mais com um corvo. Dado as coordenadas do local, a Gennin apressou-se, ansiosa para conhecer seu novo sensei e começar a trilhar esse árduo caminho para tornar-se forte. No caminho, encontrou com Alan, o outro membro do time. Foram juntos até o local. Os dois não tinham muito intimidade, Yachiru não era muito comunicativa. Estava sempre com uma expressão de desalento, olhos cansados, vazios, parecia estar sempre triste ou pensativa. Apesar do rosto lindo com traços femininos e curvas muito bonitas, ela não chamava muita atenção por sua beleza, e sim por sua personalidade; era fria como gelo.
Chegando no campo de treinamento, logo descobriram que se tratava de uma área de mata densa, com um pouco de névoa e alguns riachos por perto. Num lugar tão misterioso, conheceram alguém ainda mais misterioso, seu nome era Raadam, ele era um Uchiha.
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Última edição por Hummingbird em Dom Mar 27, 2016 12:06 pm, editado 1 vez(es)
Re: The last Kenpachi
#03 - Uchihas
A garota sabia desde o primeiro momento em que trocou olhares com o tal Raadam; ele era um homem perigoso.
Perguntas rodavam sua mente, tal como a de Alan. O garoto parecia mais ousado, teve a ousadia de perguntar;
- Mas os Uchihas não estavam extintos? - Disse.
O sensei deixou a pergunta no ar, sem resposta. Cheio de mistério, tentou contornar a tensão com alguns deboches sobre a demora dos dois e pediu que se apresentassem. Aliás, a garota só ficou sabendo que ele era um Uchiha - tal como Alan também - pois aprenderam sobre eles na Academia Ninja. Eram um clã temido pelos seus poderes oculares, os chamados Doujutsu. Pelo pouco que sabiam, o Doujutsu deles era chamado Sharingan, e eles reconheceriam estes olhos em qualquer lugar pela predominância avermelhada na íris e pelos tomoes - marcas - que orbitam a pupila. Era no mínimo intrigante. Viram tudo aquilo nos olhos do tal sensei. Ele era mesmo um Uchiha...
Alan foi o primeiro a se apresentar, ele não tinha clã, mas era um jovem audacioso, queria vencer, queria tornar-se alguém assim como Yachiru. A garota foi mais curta e grossas nas apresentações, disse apenas o que era pra ser dito. Alguns ousam dizer que ouve um certo interesse mútuo naquela troca de olhares entre Yachiru e o sensei, mesmo que eles tivessem idades absolutamente diferentes. O que colidiu naquela troca de olhares foram experiências de vida, foram personalidades opostas que encontraram alguma semelhança um no outro e sentiram-se atraídos, seja por ganância, seja por ambição, ou por algum sentimento que Yachiru desconhecia até então.
Sem mais delongas, Raadam introduziu os dois alunos ao seu método de treinamento, entregando-os pergaminhos e coordenando como eles deveriam desenvolver as técnicas. Explicou também que um terrível acidente acometeu o terceiro membro do time, portanto, seriam apenas os dois a treinar por ali. Por fim, deixou o local, alegando que precisava cuidar de outros campos de treinamento além do nosso. Sozinhos em meio a selva e a névoa, Alan e Yachiru trocaram mais algumas poucas experiências, estabeleceram as regras de como iriam treinar, e então tomaram distância um do outro para não atrapalhar o treinamento. No fim das contas, estavam cada um por si, eles ainda não conheciam muito sobre o verdadeiro sentido do "treinamento em grupo". Aliás, nem mesmo Kirigakure presava por estes ensinamentos. A vila só queria novos soldados para defendê-la. Resta saber, quem estava por traz disso tudo mesmo? Foram pensamentos que, dia após dia, começaram a tomar conta da cabeça de Yachiru. Tão jovem, porém sozinha, a garota desenvolvia um senso de responsabilidade gritante. Só não sabia ao certo como progredir nisso.
Foram dias, semanas em treinamento. Hora ou outra a garota deixava o local para descansar em sua casa, visitar a vila em busca de novos equipamentos, ou mesmo realizar algumas missões. Todas missões simples, ela ainda não se sentia preparada para uma missão de grande porte. Deixava a ousadia para ser usada somente no campo de treinamento, onde predominava o domínio por técnicas elementais do Suiton - elemento água -, seu elemento principal. Apesar de ser uma Koori, ela era muito inexperiente para dominar o temido Hyouton. Alan por sua vez parecia ter mais facilidade com os elementos, o garoto já dominava dois deles, mas não treinava muito, era preguiçoso. Entre treinos e aperfeiçoamentos, Yachiru começou a perceber que não estava nem perto de chegar no nível de combate dos membros do bando Kenpachi. Eles tinham mais singularidade, tinham seu próprio estilo. Era isso que estava faltando, um estilo de luta. Mas a garota não conhecia nada, nem ninguém que pudesse ajudá-la. Tentou com o sensei, mas Raadam não tinha nada para lhe ensinar ainda. Ele não acreditava no seu potencial ainda, parecia subestimá-la. Determinada então, a pequena Koori decidiu pegar as oportunidades que lhe fossem oferecidas para então se desenvolver como ninja e provar para o sensei que era capaz sim de conquistar seu próprio estilo de luta. E ora vejam só, acreditam que ela começou como enfermeira? Isso mesmo. Descobriu enorme vocação como ninja medicinal, auxiliando todos os fins de semana os enfermos do hospital de Kirigakure. Alan, seu companheiro de time, volta e meia aparecia por lá já que ele vivia se metendo em brigas com os shinobis da vila. Yachiru temia que um dia essas brigas fossem longe demais e que Alan confrontasse algum dos mercenários que são tão temidos hoje em dia pelo mundo shinobi. Mas o amigo não a escutou. Ele tinha seu próprio jeito de viver a vida, imprudente, despreocupado.
Mas aquele aperto no coração de Yachiru tinha razão. Ela podia não saber, mas pressentiu a chegada do mal. Boatos começaram a circular na cidade sobre um garoto, tão jovem quanto os recém formados Gennins da academia. Ele vinha de outra vila, volta e meia aparecia em Kirigakure e destruía tudo que via pela frente, incluindo pessoas. Diziam que ele tinha olhos brancos como a neve. Mas não passavam de boatos, poucos comprovavam a história.
Aos poucos, Yachiru foi conhecendo melhor os shinobis da vila. Como trabalhava muito ajudando a vila em missões e também como enfermeira aos fins de semana, começou a fazer novas amizades, desbravar novos territórios, novos contatos. Nem todos eram dos melhores. Alguns trouxeram sentimentos que a garota ainda desconhecia, como certa vez um Inuzuka lhe deu uma amostra grátis do que era o amor. A jovem Koori sentia-se tão abobada perto do trapalhão Inuzuka Kai, que mal conseguia falar direito com ele. Foram poucas as vezes que trombaram pela cidade, mas ela fez o possível para que essas poucas vezes fossem valiosas. Tudo estava indo bem, Yachiru e Alan estavam progredindo, Kirigakure também estava ganhando reconhecimento pelos seus alunos prodígios, mas os boatos sobre os forasteiros e sobre o menino dos olhos brancos continuavam assombrando os shinobis, principalmente aos Gennins. Alguns começaram a desaparecer, ninguém sabia ao certo como.
Mas a gota d'água veio com um terrível escândalo no hospital de Kirigakure. Dizem as más línguas que um garoto Uchiha foi hospitalizado há poucos dias e, em menos de uma semana, ele foi atacado em seu próprio leito. Roubaram-lhe os dois olhos. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, quem foi o responsável, nem onde foram parar os olhos... por exceção de Yachiru. Por coincidência do destino, a jovem Koori deparou-se com o estranho que detinha um dos olhos, sem saber da história toda. O estranho chamava-se Shad, e apresentou-se também como um Uchiha. Ele lhe ofereceu de bom grado um daqueles olhos, por um preço em Ryous muito barato. A jovem, inocente como era, não sabia ao certo se estava fazendo algo de errado. Foi movida pela curiosidade como enfermeira, queria explorar e saber mais sobre aquele olho, mesmo sem saber de quem era. Aceitou o trato, apanhou o olho, agradeceu ao estranho que por sua vez, desapareceu.
Mal ela sabia que não era a única interessada no famoso Doujutsu Sharingan...
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Última edição por Hummingbird em Dom Mar 27, 2016 12:06 pm, editado 2 vez(es)